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Mostrando postagens de setembro, 2015

SISTEMA SUS EM DEBATE NAS CONFERÊNCIAS

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Fortalecimento da rede SUS, foi o debate central na 8ª Conferência Estadual de Saúde do MS Evento reuniu mais de 600 participantes e contou com Língua Brasileira de Sinais em todas as mesas, painéis e grupos de trabalho “A conferência foi um momento ímpar do controle social, no qual foi passada em revista toda a história e a política implementada. É o momento de avaliar as políticas de saúde, fortalecer o SUS com seus avanços, enfrentar os novos desafios e reorganizar os desacertos, com humildade e garra para fazer evoluir", afirma Boa Sorte. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi o centro das discussões, nas três mesas redondas, na Conferencia Estadual. Na primeira delas, os temas: “Gestão do SUS e Modelos de Atenção à Saúde” e “Ciência, Tecnologia e Inovação”; na segunda mesa: “Financiamento do SUS” e “Relação Público-Privada”; na terceira: “Valorização do Trabalho e da Educação em Saúde” e “Participação Social”. Os debates em torno dos oito eixos temáticos da 15ª CNS

MOVIMENTOS, QUEREM UMA CPI DO GENOCÍDIO

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MS  Movimentos sociais e sindicais: "Somos todos indígenas e estamos na luta pela CPI do Genocídio" "Somos todos indígenas e estamos na luta pela CPI do Genocídio Unidos pela construção de um Brasil mais justo e solidário. Os movimentos sociais e sindicais de Mato Grosso do Sul, reunidos no dia 22 de setembro de 2015, reafirmam seu total apoio a luta dos povos indígenas por seus direitos, como os de retomar os seus territórios e terem a possibilidade de construir uma vida mais justa e digna. Denunciamos, mais uma vez, indignados, que em nosso Estado, Mato Grosso do Sul, uma parte dos fazendeiros e seus jagunços tem atuado, através de milícias armadas, que, em menos de um mês, desferiu doze ataques paramilitares contra o povo Guarani Kaiowá dos Tekohá Ñanderú Maragantú, Potrero Guasu, Guyra Kamby'i, Pyelito Kue e Kurupi. Como resultado desta verdadeira guerra, o líder Guarani Kaiowá, Semião Vilhalva, foi assassinato, três indígenas fo

PARA COMPRENDER OS CONFLITOS ENTRE FAZENDEIROS E INDÍGENAS NO MS

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Há muito os problemas que atingem os povos indígenas em Mato Grosso do Sul ganharam manchete na imprensa regional, nacional e internacional. Todos os anos índios são mortos e nada é feito de objetivo para mudar a realidade. Autoridades eleitas pelo povo, como vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, prefeitos e governador, mandato após mandato e salvo honrosas excessões, simplificam o problema. Ao fazerem isso, rechaçam o enfrentamento da questão fundiária, causa maior dos conflitos entre fazendeiros e comunidades indígenas. Além disso, não raramente recorrem ao argumento de culpar instituições alhures pelo etnocídio ou genocídio cultural em andamento no estado: Supremo Tribunal Federal, Governo Federal, Ministério da Justiça, ONGs, Presidência da República, Conselho Indigenista Missionário, Ministério Público Federal, forças alienígenas que desejariam se apoderar do Aquífero Guarani etc. Repetidas vezes, de maneira costumeira, utilizam de sofismas dos mais v

O GRITO DOS EXCLUÍDOS É UM ESPAÇO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA

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O Grito dos Excluídos/as 2015, que acontece anualmente no dia 7 de Setembro em todo o Brasil, chega a sua 21ª edição, e levanta o alerta sobre o poder de manipulação que os grandes meios de comunicação exercem sobre sociedade. Com o lema: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.  O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular que surgiu em 1994, sendo realizado pela primeira vez nos 7 de setembro de 1995, é um espaço de reivindicação e denúncias das injustiças sociais existentes no Brasil, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos menos favorecidos, e sobretudo, denunciar a violência que vitimiza a nossa juventude em Dourados desde o inicio foi realizada pelos Movimentos Sociais e pela Igreja. O Grito dos Excluídos é um espaço de valorização da vida e anunciação de ações a fim de fortalecer e mobilizar as pessoas para atuar nas lutas populares e denunciar as injustiças e os mal

ATITUDE DA ESTUDANTE É “ CONDUTA LÍCITA PORQUE ILÍCITO É BONECO”

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A conduta é lícita porque ilícito é o boneco, diz jurista sobre furo. A liberdade de manifestação e expressão, direitos consagrados pela Constituição, não podem ser confundidos com a ofensa e impunidade. Essa á a avaliação do professor Edson Luís Baldan, delegado de polícia em São Paulo, especialista em Direito Penal pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e professor da PUC, em entrevista ao Portal Vermelho sobre o caso do boneco inflável que ofende a imagem do ex-presidente Lula. Por Dayane Santos Produzido por grupos que foram às ruas para pedir a intervenção militar e defender um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, o boneco calunioso foi murchado após uma reação da União da Juventude Socialista (UJS) , na última sexta-feira (28), no viaduto do Chá, região central de São Paulo. Agora, o boneco perambula remendado por Curitiba, Paraná. “Se eu fizer um boneco de qualquer personalidade pública e malhar esse boneco, pode ser visto como uma atitud

INDÍGENAS PROTESTAM EM BRASÍLIA CONTRA ASSASSINATO

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Lideranças indígenas protestaram ontem, em Brasília, em reação à morte do guarani-kaiowá Simeão Vilhalva, de 24 anos, no último sábado (29), no município sul-mato-grossense Antônio João. Eles levaram um caixão para a frente do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério da Justiça.Segundo o Conselho Missionário Indígena (Cimi), o crime ocorreu quando um grupo de fazendeiros tentou retomar à força, e por conta própria, terras ocupadas por indígenas desde agosto. Outros dez índios, entre crianças, ficaram feridos, conforme as lideranças. O Ministério da Justiça confirmou que o ministro José Eduardo Cardozo vai amanhã (2) a Campo Grande para tratar das disputas territoriais entre indígenas e produtores rurais no estado. Nesta terça-feira (1º), tropas do Exército inciaram uma operação para conter os conflitos. Presidente da CUT/MS e Ministro da Justiça  Em documento encaminhado à presidenta Dilma Rousseff, o governador Reinaldo Azambuja ressaltou que o

"QUE PAIS É ESTE QUE MATA GENTE, QUE A MÍDIA MENTE E NOS CONSOME"

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O Grito dos Excluídos/as, que se realiza anualmente no dia 7 de setembro em todo o Brasil, chega a sua 21ª edição. Em 2015, o lema questiona “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” e chama a atenção para a situação de violência que afeta sobretudo as juventudes das periferias, bem como alerta para o poder que os meios de comunicação exercem na manipulação da sociedade. Eixo trabalho Embora a classe trabalhadora seja sujeito de fundamental importância no desenvolvimento da nação, historicamente é alvo vulnerável de violação de direitos e da exploração do capital. Violação e exploração que se concretizam nas condições precárias de trabalho e na falta de acesso aos direitos básicos da família, como educação, saúde, moradia, lazer, levando milhões de brasileiros à exclusão social. Na última década houve avanços no Brasil, como a redução dos índices de desemprego; facilitação de crédito e incentivo ao consumo; implementação de políticas de distribuição

O PODER DO AGRONEGÓCIO, ACIMA DE VIDAS HUMANAS.

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Camponeses exigem apuração de crimes contra indígena e agricultor Foto:agorams.com.br No último sábado (29) o índio Semião Fernandes Vilhalva, de 24 anos, foi morto com um tiro na cabeça enquanto bebia água na beira de um córrego na Terra Indígena Ñande Rú Marangatú de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Dias antes, no Maranhão, o conselheiro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Raimundo Santos Rodrigues, foi assassinado. Diante dos dois casos de perseguição a Contag declarou solidariedade tanto aos povos indígenas quanto aos camponeses. foto:newsrondonia Em nota a entidade disse lamentar as mortes e informou que vai entrar com uma petição nos Ministérios da Justiça, e de Direitos Humanos e também na Ouvidoria Agrária Nacional e Presidência da Comissão Nacional de Violência no campo exigindo providências urgentes contra os acusados pelos dois assassinatos. O corpo de Semião Vilhalva, que era da etnia Guarani-Kaiwá, foi encontrado pelos outros indí