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Mostrando postagens de outubro, 2015

DA CPI DO CIMI AO BOICOTE

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Duas Comissões Parlamentares de Inquérito – a do Cimi e a do Genocídio – trouxeram de vez para o Palácio Guaicurus, sede da Assembleia Legislativa, um dos rastilhos mais inflamáveis do explosivo cenário de disputas fundiárias em Mato Grosso do Sul. Os dois colegiados caminham numa rota de colisão, desenhada na temperatura de ânimos que se eleva a cada debate em plenário ou nas sessões de depoimentos. Instaurada por iniciativa da deputada Mara Caseiro (PTdoB) e membros da bancada ruralista (Zé Teixeira, do DEM, e Paulo Corrêa, do PR), a CPI que investiga o apoio do Conselho Indigenista Missionário aos povos indígenas é por enquanto a única que já realizou sessões de depoimentos. Foram três, com nove depoentes, a maioria com declarações que responsabilizam o Cimi. Em todas estas sessões e nos debates recentes houve incidentes e troca de agressões verbais e até empurrões, dentro e fora do plenário. No dia 24 de setembro, durante manifestação de entidades que criticavam a CPI do Cim

BOICOTE A CARNE, SOJA E A CANA DO MS GERA POLEMICA

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Carta aberta a deputada estadual, Mara Caseiro (PTdoB)  Comunicamos a deputada   estadual por Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro (PTdoB), que a campanha do Boicote ao Agronegócio de Mato Grosso do Sul não é apócrifa (texto ou obra que não tem autenticidade confirmada), ela é assinada e não precisa ficar procurando, muito menos fazendo acusações infundadas na Casa de Leis, durante as sessões ordinárias, como a senhora fez na manhã desta quinta-feira (29), tentando descobrir quem fez ou quem se responsabiliza por essa luta.  Mais uma vez vamos deixar claro para vossa senhoria que a decisão de lançar a campanha foi do Conselho do Povo Terena e do Conselho Aty Guassú do Povo Guarani-Kaiowá e apoiando a luta dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, que estão cansados de ver o seu povo sendo assassinado, torturado, estuprado, sequestrado, assinam centenas de entidades, organizações e movimentos sociais e sindicais de todo o país e do mundo.  Inclusive estes movimentos se organizaram e so

STF EVITA CONFLITO EM MATO GROSSO DO SUL

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O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu na madrugada (21), liminar que pedia a reintegração de posse de três fazendas ocupadas por índios Kaiowá Guarani, na região de Antônio João, distante 279 quilômetros de Campo Grande.   A MS-384, que estava bloqueada em protesto contra reintegração, foi liberada pelos indígenas depois da boa notícia dada pelo coordenador da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Ponta Porã, Élder Paulo Ribas da Silva. Cerca de 60 índios, entre homens, crianças e mulheres bloqueavam a via com paus, galhos e pedras. O coordenador da Funai acredita que a decisão do STF, vai facilitar o processo de negociação para indenização dos produtores. Segundo ele, os proprietários das áreas reivindicadas já admitem uma negociação em deixar a terra para os índios. “Com essa liminar, vai ser difícil rever e vai facilitar a homologação das terras”, destaca. Foto: Eliel Oliveira Fonte:  www.campograndenews.com.br

COMUNIDADE INDÍGENA A BEIRA DE UM CONFLITO NO MATO GROSSO DO SUL

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Cerca de mil indígenas Guarani e Kaiowá do tekoha   (lugar onde se é) Ñanderu Marangatu estão ameaçados de despejo no município de Antônio João, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Nesta terça-feira (20), o Batalhão de Choque da Polícia Militar chegou à cidade. A reintegração deverá acontecer neste dia  (21). O risco de conflito é iminente. O despejo foi ordenado pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), desembargador Fábio Prieto de Souza, que negou o pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), mantendo liminar da 1ª Vara Federal de Ponta Porã e determinando a desocupação da área. A situação é tensa. Em carta, os Guarani e Kaiowá convocaram "todos os guerreiros para resistir e lutar", e afirmam estar prontos para "morrer pela nossa terra". Segundo apuração do jornal local Midiamax , os próprios militares acreditam que pode ocorrer conflito entre os militares e os indígenas, na medida em que os Kaiowá e Guarani pret

MOVIMENTOS SAEM AS RUAS NESTE DIA 03 DE OUTUBRO

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EM DEFESA DA DEMOCRACIA, DE UMA NOVA POLITICA ECONÔMICA E DOS DIREITOS DO POVO BRASILEIRO SOBRE O PETRÓLEO, OS MOVIMENTOS DE FORMA UNITÁRIA SAEM AS RUAS NO DIA 03 DE OUTUBRO DE 2015 EM TODO O BRASIL. No momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade do povo ocupar as ruas, avenidas e praças contra o retrocesso, por mais direitos e pelas reformas estruturais. Pintaremos as ruas do país de verde, amarelo e vermelho, em comemoração aos 62 anos da Petrobrás. A soberania do nosso país tem sido ferida, a sanha entreguista ataca a Petrobrás com intenção de desvalorizar e sucatear umas das maiores empresas do mundo, sobretudo com a tentativa de aprovar Projeto de Lei 131/2015 que visa diminuir a participação da Petrobrás no regime de partilha do Petróleo. O petróleo e o pré-sal pertencem ao povo brasileiro, e são riquezas que devem se transformar em investimentos sociais, beneficiando o povo, tendo em vista aprovação da destinação dos royalties para edu

VENENO ESTÁ NA MESA

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Cineclube UFGD apresenta neste sábado (03). O documentário de Silvio Tendler. “O veneno está na mesa”, película do experiente documentarista brasileiro. Assusta mesmo pela revelação, em vídeo, de uma realidade cotidiana: 28% dos alimentos oferecidos à população brasileira são insatisfatórios para consumo. Baseado em dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), divulgado em 2012, o filme mostra que desde 2008, quando ultrapassou os Estados Unidos, o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos no mundo. Objetivo dos organizadores é a conscientização das pessoas sobre a importância do consumo e da produção de alimentos saudáveis (livres de agrotóxicos e outros produtos químicos), que respeitem o meio ambiente, conservem os recursos naturais e contribuam para a saúde humana. Pesquisas comprovaram que anualmente mais de dois milhões de pessoas morrem no mundo em decorrência da contaminação de alimentos por agrotóxicos. Cada brasileiro está exposto a 5,2 litros de a