COMITÊ DE DEFESA POPULAR

Movimentos que compõe o Comitê de Defesa Popular seguem realizando campanhas de solidariedade em Dourados. Durante as ultimas semanas, tem sido entregues mais de 60 cestas básicas a famílias imigrantes, indígenas e assentadas, assim como a estudantes em situação de vulnerabilidade. Desta vez, além dos alimentos não perecíveis, acompanha a cesta básica uma proteína. O item foi adicionado pela constatação de que neste momento de acirramento da crise, as famílias tem sua condição nutricional prejudicada. As cestas entregues nessa fase foram adquiridas pelo Andes-SN, o Sindicato Nacional dos/as Docentes do Ensino Superior. Além do apoio da Adufdourados, da Aduems e do Simted. Também se juntaram nesse montante, algumas cestas doadas por estudantes do curso de Psicologia da UFGD. Durante o mês de junho foram arrecadados agasalhados, através da coleta em alguns pontos, como o Sindicato dos Comerciários e o Sintef. Os agasalhos também estão sendo encaminhamentos a famílias que necessitam. S

O primeiro Grupo de Rap Indígena do país, o Brô MCs, vai participar de uma live cultural organizada por entidades que compõem o Comitê de Defesa Popular de Dourados e pelo movimento indígena. A live cultural será transmitida neste sábado (13) e tem como objetivo a arrecadação de recursos através de doação em uma vaquinha virtual. Esses recursos serão revertidos para ações de enfrentamento aos efeitos da pandemia da COVID-19 nas comunidades indígenas de Dourados e região. Entre as ações está o suporte à manutenção de barreiras sanitárias que estão sendo organizados pelos próprios indígenas nas entradas e saídas das comunidades. A pandemia nas comunidades Além de arrecadar recursos, também pretende-se chamar atenção para as consequências da pandemia nas áreas indígenas, que têm sido desastrosas. Entre os Guarani Kaiowá já são mais 70 pessoas infectadas com a COVID-19 e, desde o início da pandemia, as comunidades enfrentam desafios como a fome, a ausência de água potável, a falta de

Durante o ultimo período, o Comitê de Defesa Popular foi coordenado pelo SINTRAE-SUL, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação da Região Sul de Mato Grosso do Sul, através da Professora Leila Haga. A partir de março deste ano foi feita uma transição na coordenação e ontem (10) foram repassados os documentos do Comitê para o novo responsável. Agora, assume a coordenação Franklin Schmalz, 25 anos, estudante do mestrado em Sociologia na UFGD. Franklin é militante em organizações de juventude, atualmente compondo o Movimento RUA Juventude Anticapitalista, também é Diretor de Permanência Estudantil da Associação de Pós-graduandos da UFGD e atual presidente do Conselho Municipal da Juventude de Dourados. É importante ressaltar que a força do Comitê está no trabalho conjunto das organizações, sindicatos e movimentos sociais que o compõe. Sendo a coordenação, uma função organizativa, de articulação e comunicação de suas ações. O Comitê foi fundado em 1989, já tem mais de

O Comitê de Defesa Popular de Dourados, fórum de entidades sindicais e movimentos sociais, vem a público repudiar e denunciar publicamente a omissão do poder público municipal em Dourados no que se refere às medidas de enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus. Evidenciamos a irresponsabilidade para com a vida das pessoas e indisposição ao diálogo e a participação das entidades de classe no processo de decisões. Desde o início da situação de emergência em saúde, temos reivindicado ao poder público que atue com medidas eficazes para a preservação da vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Em 31 de março o Comitê enviou à Prefeitura Municipal, à Câmara de Vereadores e ao Ministério Público Estadual, documento assinado por mais de 40 entidades e movimentos. O documento defendia, sobretudo, a necessidade de se garantir o direito ao distanciamento social como principal medida de prevenção ao contágio da COVID-19. O documento foi completamente ignorado pelo poder legislativo, assim com

Entidades não consideram justo que estudantes continuem pagando mensalidades do ensino presencial enquanto recebem ensino à distância O Conselho Municipal da Juventude de Dourados, os Diretórios Centrais da UFGD e da UEMS e a Associação de Pós-graduandos da UFGD divulgaram em nota, que apoiam a reivindicação por redução de mensalidades em universidades privadas durante a pandemia de Covid-19. Na semana passada, Centros Acadêmicos de alguns cursos de instituições de Campo Grande articularam uma Ação Coletiva Estudantil que foi enviada ao PROCON-MS, à OAB MS e à Defensoria Pública Estadual. A reivindicação atinge estudantes de todo o Estado, sendo que, Dourados tem duas das maiores instituições privadas, Unigran e Anhanguera, e somente a Unigran contém mais de 7 mil estudantes matriculados, sendo grande parte destes pagantes. A partir da emergente situação decorrente da Pandemia de Covid-19, as atividades acadêmicas que antes eram presenciais, passaram a ser à distância. O