NOVO CÓDIGO FLORESTAL É UM RETROCESSO

A votação do novo Código Florestal é considerada um retrocesso pela entidade que compõe o Formads – MS (Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul). Na avaliação do Fórum as mudanças na legislação ambiental visam atender o agronegócio prejudicando a preservação do meio ambiente.
Segundo Haroldo Borralho, representante do Cedampo (Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares) do Fórum, os ambientalistas não são contra o desenvolvimento da economia, desde que não destrua a natureza, que é um bem de todos.
“A mudança no Código Florestal é uma manobra do agronegócio. Visa abrir brechas para detonarem o que ainda resta nas fazendas, ou eximir os proprietários rurais de suas responsabilidades, como é o caso da anistia”, afirma.
Para o Formads, o novo projeto mostra o quanto o parlamento brasileiro é movido pela pressão dos interesses puramente econômicos, em que se dá atenção ao imediato e ao lucro do proprietário rural.
O Senado Federal começa a discutir o projeto de lei de atualização do código. Estão sendo realizadas em Brasília, uma série de audiências públicas promovidas pelas comissões de Meio Ambiente e de Agricultura e Reforma Agrária.
O projeto que teve como relator o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), deve ser votado na câmara federal nas próximas semanas.

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