Contra o retrocesso, movimentos sociais convocam protesto no dia 20

No próximo dia 20, movimentos populares, como o MTST e o MST, de juventude, partidos de esquerda, sindicatos e a CUT estão organizando um grande ato em defesa das reivindicações dos trabalhadores e contra a direita golpista. Esse é o ato que representa a luta dos trabalhadores da cidade e do campo.

A manifestação acontece quatro dias após a o ato golpista programado pela direita e por todos os órgãos da imprensa golpista como a Globo, a Veja, a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo. O ato dos “coxinhas” defende todo o tipo de atrocidade contra os direitos dos trabalhadores, como por exemplo as privatizações, as terceirizações, redução da maioridade penal e até a volta da ditadura militar, tudo disfarçado sob a defesa do impeachment.

Por outro lado, a manifestação do dia 20 é o ato dos trabalhadores e suas organizações, liderado pela frente que organizou o 1 de maio unificado no Vale do Anhangabaú e outras iniciativas (mobilizações de 13 de junho, dia de lutas em 29 de maio etc.) que serviram para bloquear a iniciativa golpista no primeiro se sementre. É o ato das organizações que se opõem ao golpe, ao impeachment e que defendem as reivindicações da população como o fim dos “ajustes” de Joaquim Levy, o fim das demissões, o aumento salarial, a estatização petróleo brasileiro e da Petrobras, o fim das privatizações como os Correios, o fim da repressão contra os trabalhadores, contra a redução da maioridade fim da terceirização etc.

É preciso sair às ruas no dia 20 para levantar todas essas reivindicações, mas principalmente denunciar a direita golpista que quer, por trás do golpe do impeachment, atacar brutalmente as condições de vida da população. Aqueles que fazem discurso no Congresso Nacional, liderados pelo ultra reacionário e corrupto Eduardo Cunha, são os mesmos políticos que saquearam o País durantes décadas. São os políticos dos tradicionais partidos da direita, como o PSDB, o DEM e o PMDB, aliados aos grandes capitalistas internacionais que promoveram uma verdadeira destruição do País. E ainda provocam, basta ver a política que Geraldo Alckmin e Beto Richa, ambos do PSDB, promovem nos governos de São Paulo e Paraná: atacaram as greves dos professores, cortaram salários e colocaram a polícia para reprimir.

Esse é o cinismo da direita que hoje prega o impeachment e chama a classe média “coxinha” para protestar na Avenida Paulista contra a “corrupção” do PT.

O trabalhador não é idiota e sabe que a corrupção não é obra exclusiva de nenhum partido burguês e que os que acusam hoje são ainda piores. Tudo não passa de uma manipulação, articulada juntamente com a imprensa capitalista, tradicional inimiga das lutas dos trabalhadores.

Por isso, o ato do dia 20 de agosto vai reunir os movimentos populares e os trabalhadores para a luta contra essa direita inimiga do povo e pelos reais direitos da população, por salario, trabalho e terra.

O impeachment é golpe, um golpe contra os trabalhadores. No dia 20, sair às ruas para derrotar os golpistas e lutar pelas reivindicações da classe operária, dos camponeses, da juventude e de todos os explorados

Fonte: Portal Vermelho