Indígenas em protesto contra situação das estradas vicinais das aldeias de Dourados acirraram o manifesto com o fechamento de todas as entradas de acesso alternativo à rodovia MS-156, entre Dourados e Itaporã. Agora, quem segue em ambos sentidos é obrigado a voltar.
Os indígenas estão pintados para a 'guerra' e dançam para pedir ajuda ao Deus Nhãnderu, já que até agora nenhum representante do estado compareceu ao local, conforme exigência das lideranças indígenas. A Força Tática continua em estado de alerta no trevo do anel viário, na MS-146.
Conforme noticiou o Douradosagora, terenas, cauiás e guaranis iniciaram um protesto na manhã desta segunda-feira para denunciar quebra de termo firmado com o governo do estado que, segundo o capitão Vilmar Martins Machado, da Jaguapiru, teria se comprometido a recuperar as estradas vicinais das aldeias Bororó e Jaguapiru duas vezes ao ano; mas não aconteceu. "Enquanto isto, as estradas estão em estado calamitoso, não dá para passar", enfatiza o terena.
O manifesto que iniciou com o desvio dos veículos aldeias adentro, cerca de sete quilômetros, agora mudou a tática. Os indígenas não estão permitindo a passagem de nenhum veículo, em ambos os lados da rodovia que corta a Aldeia Jaguapiru e liga Dourados a Itaporã, Maracaju, Sidrolândia e a capital.
Engrossam a manifestação, professores e agentes de saúde que residem e trabalham na Reserva Indígena de Dourados. Segundo Machados, estes profissionais são os que mais sofrem com o barro em tempos de chuva e a poeira durante a estiagem.
Fonte: www.douradosagora.com.br
Fotos: site dourados
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FORO SOCIAL DAS AMERICAS ACONTECE EM AGOSTO NO PARAGUAY
Paraguay se prepara para receber milhares de pessoas em agosto de 2010. Será a realizado de 11 a 15 de agosto em Assución – Paraguay IV Foro Social das Américas – FSA. A realidade dos povos das Américas será o principal tema em debate. A primeira década do século XXI marcou já uma singular época de transformações nas Américas. O nosso é um continente em ebullición, onde resistências e revoluções de novo tipo se anudan em na busca de uma sociedade nova e ao mesmo tempo arraigada no próprio, na construção soberana de projectos de vida em comum que deixem atrás a exploração capitalista o domínio imperial e colonial, a violência patriarcal e racista, as guerras, a destruição de povos e culturas, a depredação da natureza. Por meio de foros regionais as entidades comprometidas, estão realizando um processo de preparacão entre as organizações de movimentos sociais com a intenção exclusiva de debater os temas propostos para o evento e levar para uma discussão e construção coletiva. Um dos ei...
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