TRIBUNAL POPULAR DA TERRA EM MATO GROSSO DO SUL DEBATE CONFLITOS
2003 até 2010 foram assassinados 250 indígenas no Estado do MS. Os povos indígenas por conta de infortúnios causados pela invasão do latifúndio, das fazendas e do agronegócio em terras indígenas somaram nos últimos 8 anos situações onde crianças indígenas sofreram com desnutrição no MS. Em 2003 a 2005 foram mais de 70 conflitos territoriais e até 2010, 176 indígenas se suicidaram sendo maioria jovens. Já em 2009, foram computados 20 vitimas de racismo e discriminação étnica cultural. As usinas de álcool demitiu mais de 200 indígenas sem direitos trabalhistas. E por outro lado a escravidão indígena apresenta um quadro com mais de 2.600 indígenas de um total de 10 mil que trabalham no corte da cana de açúcar.
No campo os camponeses, enfrentam um quadro de violência na luta pela terra e reforma agrária, dados registrados no livro “A questão Agrária em Mato Grosso do Sul”. Revelam que 1995 a 2005, aconteceram 565 conflitos, 19 tentativas de assassinatos, 8 ameaças de morte, 5 casos de tortura e 14 pessoas agredidas fisicamente, 102 presas, 45 sofreram lesões corporais e 11 assassinadas. Foram 520 conflitos num total de 2.473.199 hectares, envolvendo 113.015 famílias 966 famílias foram vitimas de expulsão, 21.033 sofreram despejos judiciais e 416 famílias tiveram suas casas destruídas.
Os Quilombolas, descendentes de escravo negros das 21 comunidades existentes em MS, sofre com os poderes ligados ao agronegócio e o latifúndio, onde, tentam derrubar os direitos culturais e territoriais. Os quilomobolas esperam uma definição favorável de processos de titulação no INCRA ja a algum tempo.
Neste mar de conflitos ressurgem em Mato Grosso do Sul depois do
ultimo debate que acontecido em 25 de julho de 1987, um novo Tribunal Popular da Terra, com finalidade de debater estes e outros assuntos relacionado a terra.
O evento acontece nos dia 30,31 e 1º de abril de 2012 em Campo Grande, no Campos da UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, telefone para mais informações DCE/UFMS (67) 9148-9221 – CPT/MS (67) 3029-7720 – CEDAMPO (67) 9111-48869
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