SEMINARIO NO MATO GROSSO DO SUL DEBATE OS EFEITOS DO AGROTOXICO NA SAÚDE E NO MEIO AMBIENTE.


Seminário que esta sendo realizado nesta sexta feira dia 23 de março, debaterá os problemas dos agrotóxicos nas nossas vidas e os impactos do agronegócios na saúde e no meio ambiente.
O Seminário faz parte da programação contra o agrotóxico e a questão fundiária puxada pelas mulheres camponesas no dia 08 de março em todo o Brasil.
A nível de mundo, varias campanhas estão acontecendo contra os transgênicos e os agrotóxicos, exemplo disto e a campanha que esta nas redes sociais “POR UM BRASIL ECOLÓGICO,LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS” mas precisamente contra a Monsanto, onde uma ramificação do OWS - Occupy Wall Street esta convocando pessoas e organizações de todo o mundo a fazer parte de um dia internacional de protesto em 17 de setembro. O grupo demanda, entre outros, a rotulagem obrigatória de alimentos contendo ingredientes transgênicos (que não existe nos EUA) e que não sejam aprovados novos cultivos transgênicos desenvolvidos para tolerar aplicações de herbicidas altamente tóxico s (como é o caso da soja tolerante ao 2,4-D, já em testes no Brasil).“Goste você ou não, é provável que a Monsanto tenha contaminado a comida que você comeu hoje com agrotóxicos e transgênicos. A Monsanto controla a maior parte do suprimento global de alimentos às custas da democracia alimentar ao redor do mundo”, diz o site do movimento. Na última terça-feira (20/03), manifestantes do Occupy Monsanto colocaram faixas em 13 passarelas sobre rodovias que cruzam a cidade de St. Louis, nos EUA, onde está a sede da empresa. Elas traziam dizeres como “O FDA* está contaminado pela Monsanto”, “Biorrisco Genético: Defenda-se”, “99% vs. Mon$anto” e “Presidente da Monsanto = Milionário; Consumidor da Monsanto = Rato de Laboratório”. No gramado em frente à sede mundial da empresa uma faixa dizia: “Sr. Presidente, rotule os alimentos transgênicos. Com amor, Michelle”, em referência à primeira dama. Até o meio-dia de terça-feira todas as faixas haviam sido removidas por autoridades locais. O protesto aconteceu um dia após a realização de uma marcha pelo centro de St. Louis e alguns dias depois de terem sido realizadas manifestações contra a companhia em cerca de 30 cidades americanas e em várias outras partes do mundo, incluindo a Espanha, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália, Japão e Canadá.No fim de semana anterior, 150 manifestantes do movimento fecharam a unidade de pesquisa da empresa em Davis, na Califórnia. Na ocasião, a Monsanto disse aos seus funcionários que eles não precisavam ir trabalhar devido a preocupações com relação à segurança em função dos protestos. E os recentes protestos contra a gigante da biotecnologia não começaram por aí. No final de fevereiro, a polícia americana prendeu 12 manifestantes que estavam em frente aos escritórios da Monsanto em Washington participando do “dia nacional de solidariedade”. Dois dias antes, uma ação judicial contra a empresa movida por um grupo de agricultores fora rejeitada. O grupo pedia a invalidação de patentes agrícolas da empresa, alegando o receio de que as sementes patenteadas aparecessem em suas lavouras (via contaminação). O protesto era realizado em solidariedade e em conjunto com o dia nacional de ação contra o Conselho Americano de Intercâmbio Legislativo (ALEC, na sigla em inglês), organização de lobby que defenda a criação de incentivos fiscais para as corporações.A Monsanto é a líder mundial de sementes transgênicas, e os vem conseguindo impor em uma série de países a despeito de crescentes evidências dos efeitos danosos que provocam sobre o meio ambiente e a saúde. Via de regra, a empresa bloqueia os esforços em prol da rotulagem dos alimentos contendo ingredientes transgênicos. Também é famosa por articular a perseguição de cientistas que publicam estudos demonstrando efeitos danosos provocados por transgênicos e agrotóxicos. A própria pesquisa independente tem sido comumente inviabilizada, pois a empresa usa a legislação de patentes para negar a utilização de seus produtos em experimentos científicos. Ela também tem tornado os agricultores reféns de suas sementes (e agrotóxicos de uso associado): detendo a maior parte do mercado de sementes, a empresa vai gradualmente eliminando a oferta de sementes convencionais não patenteadas. Como se não bastasse, é prática da multinacional processar os agricultores cujas lavouras são contaminadas pelos seus transgênicos – eles são acusados de violação de direitos de patente. Como se vê, já passa da hora de se articular um grande movimento internacional buscando frear o domínio da Monsanto sobre nossos sistemas agrícolas e alimentares.
Outro agravante onde a Monsanto esta sendo investigada por venda casada. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) investiga denúncias de que a Monsanto praticou venda casada, exigindo que seus clientes comprassem sementes transgênicas para levar as convencionais. A Monsanto nega. A SDE não se manisfesta oficialmente sobre o assunto.Fonte: Revista Época, 19/03/2012. E as surpresas não param por ai, uma nova soja transgênica aguarda registro do exterior, Uma nova geração de soja geneticamente modificada, Intacta RR2 Pro, deve ser lançada comercialmente até outubro deste ano. Pelo menos esta é a pretensão da Monsanto, que aguarda o registro das cultivares e aprovação da tecnologia na China e nos países da Europa, principais mercados importadores. A tecnologia começou a ser desenvolvida há dez anos e está em fase final de testes.“No Brasil nós já temos todas as autorizações para comercializar, incluindo o da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança [CTNBio]. Aguardamos a aprovação dos mercados importadores. Havendo tempo hábil, comercializaremos as sementes na próxima safra”, explicou o gerente comercial da Monsanto, Rafael Carmona.A Intacta é anunciada pela empresa como uma revolução na agricultura brasileira, prometendo três soluções aos produtores rurais: a tolerância ao glifosato, resultados de produtividade sem precedentes e proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura, algo inédito até então. A eficácia do produto está sendo testada em 500 propriedades rurais de dez estados.A Gazeta do Povo de 20/03/2012 informou que a nova soja da Monsanto está em fase final de testes, mas que mesmo assim já foi liberada pela CTNBio, que teria que ter avaliado seus riscos para a saúde e o meio ambiente. As empresas entenderam que a lassidão da CTNBio é o caminho para sua liberação no exterior. Com o argumento de que o Brasil, grande produtor agrícola já liberou, pressionam outros países a fazerem o mesmo. É o Brasil contribuindo para a Monsanto abrir novos mercados.
Mas na luta contra os transgênicos, um agricultor inglês percorre 8 mil km nos EUA conversando com outros produtores sobre os impactos negativos que as sementes transgênicas estão trazendo para a agricultura e o meio ambiente, como contaminação das plantações, uso crescente de agrotóxicos e desenvolvimento de super pragas e ervas da daninhas.
Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos

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