CONFERENCIA NACIONAL DAS CIDADES E UM NOVO MODELO DE ESPAÇO URBANO


Nesta virada de século, diante do acelerado processo de concentração populacional nos centros urbanos, as cidades necessitam se repensadas, para além dos problemas cotidianos, temos de refletir sobre o nosso futuro, temos que a cada dia reinventar nossa existência.
Com o objetivo de combater a desigualdades sociais, transformar as cidades em espaços mais humanizados, ampliar o acesso da população à moradia, ao saneamento e ao transporte, foi criado o Ministério das Cidades, através de um decreto lei pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003, contemplando um antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta.
As Conferências Nacional das Cidades proposta pelo Governo Lula através do Ministério das Cidades, e que aconteceram nos municípios, estados, finalizou sua etapa nacional no dia 23 de junho de 2010, após uma semana de amplo debate das preposições que vindas dos municípios que compõem os 26 Estados, mais o Distrito Federal, somando um total de 189.552.814 milhões de habitantes (senso IBGE 2008).
Num total de 2681 delegados, 1689 eleitos nas Conferências Estaduais, 250 eleitos pelo Governo Federal e Congresso Nacional, 561 indicados pelas entidades membro do Conselho das Cidades e 181 conselheiros do Conselho das Cidades de âmbito nacional, como delegados natos, foi um grande sucesso.
Deste total, 1.137 representaram o poder publico, gestores, administradores públicos e legislativos federais, distritais e municipais, 715 representaram os movimentos populares, 265 representaram o segmentos dos trabalhadores, 265 representaram os segmentos dos empresários, 186 representaram profissionais, acadêmicos e de pesquisa, 113 organizações não governamentais.
A 4ª Conferência Nacional das Cidades se depara mais uma vez com a oportunidade de levar à Administração Pública a tradução da vontade popular de discutir as cidades.
Um processo do desafio de garantir a continuidade e o aprimoramento do processo de participação e mais ainda, a efetiva contribuição da sociedade na formulação das políticas publicas.
O Sindicato dos bancários de Dourados através do seu representante Ronaldo Ferreira Ramos, diretor da entidade e Coordenador do Comite Regional de Defesa Popular, teve o previlégio de participar das três etapas da Conferência.
Ronaldo que formado em Arquitetura e Urbanismo foi representando o seguimento dos trabalhadores.
Junto com a delegação de Dourados, acompanhou os encaminhamentos das propostas apresentadas a nível municipal e estadual que foram apresentadas na etapa Nacional.
Após o debate e a aprovação do relatório final da 4ª Conferência, foi escohidos os membros do Conselho Nacional da Cidades, espaço dinâmico de debates e recomendações, que tem contribuído para a implantação das deliberações das Conferências de 2003, 2005, 2007 e agora de 2010, da política de Desenvolvimento Urbano.
O Conselho das Cidades, representa a possibilidade concreta de consolidação de um modelo de participação e controle social amplo para atuar na construção da Politica nacional de Desenvolvimento Urbano acessível aos cidadãos.

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